Texto: Lucas 23:39-43
Introdução: Na semana passada começamos nosso estudo das sete declarações de Jesus na cruz com a primeira delas, uma oração de perdão oferecida a Deus, o Pai. Esta noite chegamos a segunda daquelas declarações graciosas e poderosas, com uma promessa à humanidade.
Não temos certeza do tempo exato que transcorreu entre essas duas declarações, mas tenho certeza de que as poucas horas devem ter parecido dias para aqueles que estavam suportando os tormentos da cruz. Cristo sofreu escárnio e castigo pela multidão e pelos soldados. Ele foi desafiado a provar que Ele era quem afirmava ser e descer da cruz, se fosse capaz de fazê-lo. Como uma forma de escárnio, os soldados colocaram uma inscrição em cima dele, escrito em grego, latim e hebraico, que declarava: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
Nós começamos lá nos procedimentos da crucificação. Nesta passagem, descobrimos uma conversa entre Jesus e os malfeitores que foram crucificados com ele. Esses versículos revelam uma mensagem de conforto e esperança a todos os que olham para Cristo. Eu quero considerar as promessas reveladas quando pensamos na segunda declaração de Jesus: Hoje estarás comigo no Paraíso.
A. Sua Condição. V. 33 – “Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda”. Ele é descrito como um malfeitor, literalmente "um bandido". Ele havia sido julgado, declarado culpado e condenado à morte por crucificação. Ele estava literalmente nas garras da morte enquanto pendurava na cruz. Não havia esperança de perdão ou leniência. Ele morreria pendurado na cruz. Ele era culpado de seus crimes e estava recebendo sua devida recompensa. (Ilustre como nós também éramos culpados e condenados a uma sentença de morte, sem esperança de perdão ou indulto dentro de nós mesmos!)
B. Sua Confissão. V. 40-41a - Um dos malfeitores blasfemava de Jesus, dizendo: “Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós”. O outro malfeitor percebendo que eles estavam recebendo o que mereciam. Na cruz ele fez uma confissão. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem”. Ele sabia que era pecador. Ele sabia que merecia morrer pelos crimes que cometera. Ele sabia que não tinha esperança dentro de si. Ele confessou sua culpa perante o Senhor.
- Existe uma verdade profunda revelada nas palavras desse malfeitor. Devemos chegar ao ponto em que percebemos que somos pecadores e desfeitos diante do Senhor. Nós devemos admitir que somos culpados e necessitados de salvação. Nós devemos confessar nossos pecados diante de um Deus santo e justo.
- Muitos estão cientes de suas necessidades, mas poucos estão dispostos a confessar seus pecados ao Senhor. A confissão é essencial para a salvação. Simplesmente conhecer nossa necessidade não é suficiente; devemos derramar nossos corações ao Senhor em confissão honesta.
C. Sua Petição. V. 42 – “Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. O malfeitor pediu perdão. Ele buscou a reconciliação com Deus. Ele não queria morrer em seu pecado e permanecer separado do Senhor. Ele implorou a Cristo por misericórdia, para que ele pudesse estar presente com o Senhor quando Ele entrasse em Seu reino.
- Nós também devemos buscar o Senhor por perdão e reconciliação. Sem a salvação, não temos esperança de vida eterna. Sem o sangue purificador de Cristo, os homens são condenados à eterna separação e tormento no inferno. Apocalipse 20:12 - “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”.
D. Seu Reconhecimento. V. 41b-42 - Esse malfeitor reconheceu alguns atributos divinos de Jesus. Ele o viu por quem Ele realmente era. Ele reconheceu:
1. A Pureza do Senhor. V. 41 - “E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez”. Não está confirmado se este homem esteve presente durante o julgamento de Jesus. Nós realmente não sabemos o quanto ele sabia sobre Jesus até este ponto em sua vida, mas alguma coisa revelou a ele que este não era um homem comum. Ele estava bem ciente de que Jesus era inocente das acusações que foram feitas contra ele. Ele viu o Senhor como alguém que era sem pecado, santo e imaculado.
- Isso também é um elemento essencial na salvação. Todos devem chegar à conclusão de que Cristo é santo e imaculado. Deus exigiu que o pecado fosse expiado pelo derramamento de sangue inocente e perfeito. Cristo foi o único que foi qualificado. Se Ele não tivesse sido puro e santo, Ele não poderia ter se oferecido como expiação pelo pecado!
2. A Soberania do Senhor. V. 42 – “Então disse: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Esse malfeitor reconheceu que Jesus era o Messias e se dirigiu a Ele como Senhor. Isso se refere a “a quem uma pessoa ou coisa pertence; aquele que tem o poder para decidir; Mestre”. O malfeitor reconheceu que sua vida estava literalmente nas mãos do Senhor. Ele viu Jesus como seu Senhor e Mestre. Ele estava se submetendo ao senhorio e autoridade de Cristo. Ele sabia que Jesus era sua única esperança.
- Salvação é impossível se não se reconhece a soberania de Cristo. Você deve se submeter a Ele como o Senhor da sua vida. Ele comprou sua redenção na cruz, através de Seu precioso sangue, e Ele deve ser reconhecido como o Senhor e Mestre de sua vida. A submissão é essencial para a salvação!
3. A Habilidade do Senhor. V. 42 – “Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Tenha em mente que este homem estava morrendo a mais cruel das mortes. Ele foi colocado em uma cruz, erguido no ar e sem esperança de qualquer meio de fuga. Além de um milagre, ele certamente morrerá de forma lenta e dolorosa. Ele percebeu que não podia fazer nada sobre sua situação atual, mas estava confiante na capacidade do Senhor de assegurar sua condição eterna. Ele confiava na capacidade de Jesus de prover a vida eterna além do túmulo. Ele não estava procurando restauração imediata, mas estava contente em estar com Jesus quando Ele retornasse para estabelecer Seu reino. Ele só queria garantir que ele estivesse na presença do Senhor na vida por vir.
- Você pode não perceber ou querer abraçar a ideia, mas Jesus é sua única esperança hoje. Você não está pendurado em uma cruz física, mas sem Jesus, você enfrentará uma morte lenta e dolorosa por toda a eternidade. Jesus é o único que tem a capacidade de perdoar o seu pecado e proporcionar a vida eterna. Só ele é o milagre que aqueles que estão perdidos precisam desesperadamente. Boas obras, batismo ou ser membro da igreja não podem, mas Jesus pode!
A. A Garantia - Jesus não hesitou ou disse ao homem que Ele consideraria o seu pedido. Ele respondeu: Em verdade te digo. Isso deve ter trazido conforto ao coração do malfeitor. Verdadeiramente é simplesmente a palavra amém. É "firme" na natureza; carrega a ideia de “fiel” e literalmente significa “seguramente ou verdadeiramente”. Jesus estava dizendo que seu pedido havia sido concedido e certamente aconteceria!
- O mundo faz muitas promessas que não tem capacidade ou autoridade para cumprir. Muitos hoje estão buscando os caminhos do mundo para a paz e a segurança, mas Jesus é a única garantia real que temos. Não nos é prometido amanhã, mas aos salvos é prometido um futuro eterno com o Senhor. Há esperança Nele que o mundo não pode oferecer ou tirar. Os redimidos podem descansar com plena certeza de que tudo está bem com suas almas. Se Ele não nos tivesse amado e desejado providenciar a salvação para nós, Ele não teria se submetido à morte da cruz!
B. A Aceitação – “Em verdade te digo”. Não foi uma declaração geral ou uma resposta impessoal. O Senhor fez uma promessa pessoal a alguém que tinha uma necessidade específica. Jesus não o condenou nem julgou pelos crimes que cometeu. Por causa de seu reconhecimento e aceitação de Cristo, nosso Senhor o aceitou com base em sua fé.
- Existe esperança para toda a humanidade nesta simples declaração. Ninguém está além do alcance e da compaixão de Cristo. Ninguém viveu tão perversamente ou foi além da capacidade do Senhor de salvar. Ele não se desviará de quem vem em fé, crendo. Fico feliz por ter sido aceito por Ele, não tendo nada a oferecer.
C. A Chegada – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. Lembre-se de que o homem pediu para ser lembrado quando o Senhor entrasse em Seu reino. Isso ainda estava para acontecer. Se o Senhor tivesse concedido esse pedido, o malfeitor ainda estaria esperando. Jesus prometeu que ele estaria com Ele no paraíso naquele mesmo dia. Não haveria purgatório ou período de espera. Ele não teria que passar por um processo para provar a si mesmo. Sua fé em Cristo havia assegurado resultados imediatos.
- Os salvos têm a certeza e a esperança de saber que estar ausente deste corpo é estar presente com o Senhor. Nós todos vivemos em um corpo de carne que perecerá e decairá, mas nós temos uma alma que viverá para sempre. Quando eu der meu último suspiro nesta vida, entrarei imediatamente em Sua presença!
D. A Associação - Jesus também revelou outra preciosa promessa. Até onde sabemos, esse homem não havia conhecido o Senhor até aquele dia. Ele não era um discípulo; ele não andou com o Senhor. De fato, ele provavelmente nunca ouviu o Senhor pregar ou ensinar a palavra. Isso não importava para Jesus. A este homem foi prometido ter o glorioso privilégio de estar com o Senhor no paraíso naquele mesmo dia!
- Todos nós temos nossas próprias ideias de como será o céu. Muitas vezes essas ideias e desejos são revelados em canções que o homem escreveu. Muitas canções falam de entes queridos que já passaram, mansões na encosta, a rua de ouro e assim por diante. Tudo isso certamente será maravilhoso, mas a verdadeira beleza e bênção do céu será a presença do Senhor. Nós nunca o vimos com nossos olhos naturais, mas passaremos um dia eterno com nosso Senhor.
E. A Abundância - Jesus prometeu que estaria com Ele naquele mesmo dia no paraíso. Há muito debate e discussão sobre a morada referida como paraíso. (Toque nisso brevemente). Independentemente de onde ou o que realmente era, a questão é que este homem estaria com Cristo, desfrutando da presença e abundância do próprio Senhor. Ele experimentaria a atmosfera de louvor e adoração ao Senhor. Onde quer que Cristo tenha feito a sua morada, este malfeitor estava lá para desfrutar também.
- Os remidos têm a esperança e promessa do céu. Todos os que já confiaram no Senhor na salvação desfrutarão da eternidade sem fim, rodeados pela presença do Senhor e pelo esplendor do seu céu. Fico maravilhado que o Senhor tenha morrido e morrido pelos nossos pecados e preparou um lugar para nós. Não podemos nem imaginar o que nos espera do outro lado! Apocalipse 21:1-4.
Conclusão: Este malfeitor estava à beira da morte, mas ele percebeu sua necessidade e encontrou o Senhor fiel a ele, mesmo que ele não merecesse. Esta passagem revela a paixão de Cristo. Ele veio para morrer para que pudéssemos viver. Você o conhece como seu Salvador pessoal? Você confessou seu pecado e aceitou-o pela fé? A eternidade é muito tempo e você vai passá-la em algum lugar. Você será como um dos dois malfeitores nessa passagem. Qual será? Agora é a hora da decisão; não adie!
Introdução: Na semana passada começamos nosso estudo das sete declarações de Jesus na cruz com a primeira delas, uma oração de perdão oferecida a Deus, o Pai. Esta noite chegamos a segunda daquelas declarações graciosas e poderosas, com uma promessa à humanidade.
Não temos certeza do tempo exato que transcorreu entre essas duas declarações, mas tenho certeza de que as poucas horas devem ter parecido dias para aqueles que estavam suportando os tormentos da cruz. Cristo sofreu escárnio e castigo pela multidão e pelos soldados. Ele foi desafiado a provar que Ele era quem afirmava ser e descer da cruz, se fosse capaz de fazê-lo. Como uma forma de escárnio, os soldados colocaram uma inscrição em cima dele, escrito em grego, latim e hebraico, que declarava: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
Nós começamos lá nos procedimentos da crucificação. Nesta passagem, descobrimos uma conversa entre Jesus e os malfeitores que foram crucificados com ele. Esses versículos revelam uma mensagem de conforto e esperança a todos os que olham para Cristo. Eu quero considerar as promessas reveladas quando pensamos na segunda declaração de Jesus: Hoje estarás comigo no Paraíso.
I. A Suplica de um Pecador
- Cada um dos malfeitores falou nesta passagem, mas esta noite estou interessado principalmente em quem pediu perdão.A. Sua Condição. V. 33 – “Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram, a ele e também aos malfeitores, um à direita e outro à esquerda”. Ele é descrito como um malfeitor, literalmente "um bandido". Ele havia sido julgado, declarado culpado e condenado à morte por crucificação. Ele estava literalmente nas garras da morte enquanto pendurava na cruz. Não havia esperança de perdão ou leniência. Ele morreria pendurado na cruz. Ele era culpado de seus crimes e estava recebendo sua devida recompensa. (Ilustre como nós também éramos culpados e condenados a uma sentença de morte, sem esperança de perdão ou indulto dentro de nós mesmos!)
B. Sua Confissão. V. 40-41a - Um dos malfeitores blasfemava de Jesus, dizendo: “Não és tu o Cristo? salva-te a ti mesmo e a nós”. O outro malfeitor percebendo que eles estavam recebendo o que mereciam. Na cruz ele fez uma confissão. “Respondendo, porém, o outro, repreendia-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem”. Ele sabia que era pecador. Ele sabia que merecia morrer pelos crimes que cometera. Ele sabia que não tinha esperança dentro de si. Ele confessou sua culpa perante o Senhor.
- Existe uma verdade profunda revelada nas palavras desse malfeitor. Devemos chegar ao ponto em que percebemos que somos pecadores e desfeitos diante do Senhor. Nós devemos admitir que somos culpados e necessitados de salvação. Nós devemos confessar nossos pecados diante de um Deus santo e justo.
- Muitos estão cientes de suas necessidades, mas poucos estão dispostos a confessar seus pecados ao Senhor. A confissão é essencial para a salvação. Simplesmente conhecer nossa necessidade não é suficiente; devemos derramar nossos corações ao Senhor em confissão honesta.
C. Sua Petição. V. 42 – “Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. O malfeitor pediu perdão. Ele buscou a reconciliação com Deus. Ele não queria morrer em seu pecado e permanecer separado do Senhor. Ele implorou a Cristo por misericórdia, para que ele pudesse estar presente com o Senhor quando Ele entrasse em Seu reino.
- Nós também devemos buscar o Senhor por perdão e reconciliação. Sem a salvação, não temos esperança de vida eterna. Sem o sangue purificador de Cristo, os homens são condenados à eterna separação e tormento no inferno. Apocalipse 20:12 - “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiram a terra e o céu; e não foi achado lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, em pé diante do trono; e abriram-se uns livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida; e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras. O mar entregou os mortos que nele havia; e a morte e o hades entregaram os mortos que neles havia; e foram julgados, cada um segundo as suas obras. E a morte e o hades foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo. E todo aquele que não foi achado inscrito no livro da vida, foi lançado no lago de fogo”.
D. Seu Reconhecimento. V. 41b-42 - Esse malfeitor reconheceu alguns atributos divinos de Jesus. Ele o viu por quem Ele realmente era. Ele reconheceu:
1. A Pureza do Senhor. V. 41 - “E nós, na verdade, com justiça; porque recebemos o que os nossos feitos merecem; mas este nenhum mal fez”. Não está confirmado se este homem esteve presente durante o julgamento de Jesus. Nós realmente não sabemos o quanto ele sabia sobre Jesus até este ponto em sua vida, mas alguma coisa revelou a ele que este não era um homem comum. Ele estava bem ciente de que Jesus era inocente das acusações que foram feitas contra ele. Ele viu o Senhor como alguém que era sem pecado, santo e imaculado.
- Isso também é um elemento essencial na salvação. Todos devem chegar à conclusão de que Cristo é santo e imaculado. Deus exigiu que o pecado fosse expiado pelo derramamento de sangue inocente e perfeito. Cristo foi o único que foi qualificado. Se Ele não tivesse sido puro e santo, Ele não poderia ter se oferecido como expiação pelo pecado!
2. A Soberania do Senhor. V. 42 – “Então disse: Senhor, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Esse malfeitor reconheceu que Jesus era o Messias e se dirigiu a Ele como Senhor. Isso se refere a “a quem uma pessoa ou coisa pertence; aquele que tem o poder para decidir; Mestre”. O malfeitor reconheceu que sua vida estava literalmente nas mãos do Senhor. Ele viu Jesus como seu Senhor e Mestre. Ele estava se submetendo ao senhorio e autoridade de Cristo. Ele sabia que Jesus era sua única esperança.
- Salvação é impossível se não se reconhece a soberania de Cristo. Você deve se submeter a Ele como o Senhor da sua vida. Ele comprou sua redenção na cruz, através de Seu precioso sangue, e Ele deve ser reconhecido como o Senhor e Mestre de sua vida. A submissão é essencial para a salvação!
3. A Habilidade do Senhor. V. 42 – “Então disse: Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino”. Tenha em mente que este homem estava morrendo a mais cruel das mortes. Ele foi colocado em uma cruz, erguido no ar e sem esperança de qualquer meio de fuga. Além de um milagre, ele certamente morrerá de forma lenta e dolorosa. Ele percebeu que não podia fazer nada sobre sua situação atual, mas estava confiante na capacidade do Senhor de assegurar sua condição eterna. Ele confiava na capacidade de Jesus de prover a vida eterna além do túmulo. Ele não estava procurando restauração imediata, mas estava contente em estar com Jesus quando Ele retornasse para estabelecer Seu reino. Ele só queria garantir que ele estivesse na presença do Senhor na vida por vir.
- Você pode não perceber ou querer abraçar a ideia, mas Jesus é sua única esperança hoje. Você não está pendurado em uma cruz física, mas sem Jesus, você enfrentará uma morte lenta e dolorosa por toda a eternidade. Jesus é o único que tem a capacidade de perdoar o seu pecado e proporcionar a vida eterna. Só ele é o milagre que aqueles que estão perdidos precisam desesperadamente. Boas obras, batismo ou ser membro da igreja não podem, mas Jesus pode!
II. A Promessa do Salvador. V. 43
- “Respondeu-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. O malfeitor havia se submetido a Cristo como Senhor, buscando a salvação, e Jesus lhe revelou uma preciosa promessa, assim como todos os que O buscam. Observe:A. A Garantia - Jesus não hesitou ou disse ao homem que Ele consideraria o seu pedido. Ele respondeu: Em verdade te digo. Isso deve ter trazido conforto ao coração do malfeitor. Verdadeiramente é simplesmente a palavra amém. É "firme" na natureza; carrega a ideia de “fiel” e literalmente significa “seguramente ou verdadeiramente”. Jesus estava dizendo que seu pedido havia sido concedido e certamente aconteceria!
- O mundo faz muitas promessas que não tem capacidade ou autoridade para cumprir. Muitos hoje estão buscando os caminhos do mundo para a paz e a segurança, mas Jesus é a única garantia real que temos. Não nos é prometido amanhã, mas aos salvos é prometido um futuro eterno com o Senhor. Há esperança Nele que o mundo não pode oferecer ou tirar. Os redimidos podem descansar com plena certeza de que tudo está bem com suas almas. Se Ele não nos tivesse amado e desejado providenciar a salvação para nós, Ele não teria se submetido à morte da cruz!
B. A Aceitação – “Em verdade te digo”. Não foi uma declaração geral ou uma resposta impessoal. O Senhor fez uma promessa pessoal a alguém que tinha uma necessidade específica. Jesus não o condenou nem julgou pelos crimes que cometeu. Por causa de seu reconhecimento e aceitação de Cristo, nosso Senhor o aceitou com base em sua fé.
- Existe esperança para toda a humanidade nesta simples declaração. Ninguém está além do alcance e da compaixão de Cristo. Ninguém viveu tão perversamente ou foi além da capacidade do Senhor de salvar. Ele não se desviará de quem vem em fé, crendo. Fico feliz por ter sido aceito por Ele, não tendo nada a oferecer.
C. A Chegada – “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso”. Lembre-se de que o homem pediu para ser lembrado quando o Senhor entrasse em Seu reino. Isso ainda estava para acontecer. Se o Senhor tivesse concedido esse pedido, o malfeitor ainda estaria esperando. Jesus prometeu que ele estaria com Ele no paraíso naquele mesmo dia. Não haveria purgatório ou período de espera. Ele não teria que passar por um processo para provar a si mesmo. Sua fé em Cristo havia assegurado resultados imediatos.
- Os salvos têm a certeza e a esperança de saber que estar ausente deste corpo é estar presente com o Senhor. Nós todos vivemos em um corpo de carne que perecerá e decairá, mas nós temos uma alma que viverá para sempre. Quando eu der meu último suspiro nesta vida, entrarei imediatamente em Sua presença!
D. A Associação - Jesus também revelou outra preciosa promessa. Até onde sabemos, esse homem não havia conhecido o Senhor até aquele dia. Ele não era um discípulo; ele não andou com o Senhor. De fato, ele provavelmente nunca ouviu o Senhor pregar ou ensinar a palavra. Isso não importava para Jesus. A este homem foi prometido ter o glorioso privilégio de estar com o Senhor no paraíso naquele mesmo dia!
- Todos nós temos nossas próprias ideias de como será o céu. Muitas vezes essas ideias e desejos são revelados em canções que o homem escreveu. Muitas canções falam de entes queridos que já passaram, mansões na encosta, a rua de ouro e assim por diante. Tudo isso certamente será maravilhoso, mas a verdadeira beleza e bênção do céu será a presença do Senhor. Nós nunca o vimos com nossos olhos naturais, mas passaremos um dia eterno com nosso Senhor.
E. A Abundância - Jesus prometeu que estaria com Ele naquele mesmo dia no paraíso. Há muito debate e discussão sobre a morada referida como paraíso. (Toque nisso brevemente). Independentemente de onde ou o que realmente era, a questão é que este homem estaria com Cristo, desfrutando da presença e abundância do próprio Senhor. Ele experimentaria a atmosfera de louvor e adoração ao Senhor. Onde quer que Cristo tenha feito a sua morada, este malfeitor estava lá para desfrutar também.
- Os remidos têm a esperança e promessa do céu. Todos os que já confiaram no Senhor na salvação desfrutarão da eternidade sem fim, rodeados pela presença do Senhor e pelo esplendor do seu céu. Fico maravilhado que o Senhor tenha morrido e morrido pelos nossos pecados e preparou um lugar para nós. Não podemos nem imaginar o que nos espera do outro lado! Apocalipse 21:1-4.
Conclusão: Este malfeitor estava à beira da morte, mas ele percebeu sua necessidade e encontrou o Senhor fiel a ele, mesmo que ele não merecesse. Esta passagem revela a paixão de Cristo. Ele veio para morrer para que pudéssemos viver. Você o conhece como seu Salvador pessoal? Você confessou seu pecado e aceitou-o pela fé? A eternidade é muito tempo e você vai passá-la em algum lugar. Você será como um dos dois malfeitores nessa passagem. Qual será? Agora é a hora da decisão; não adie!
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