Por que pregamos?

Por que pregamos?Prega a Palavra! Este imperativo simples enquadra o ato de pregar como um ato de obediência. É aí que qualquer teologia da pregação deve começar.
 
A pregação não surgiu a partir da experimentação da igreja com as técnicas de comunicação. O pregador não prega porque a pregação é uma boa ideia ou uma técnica eficaz. O sermão não ganhou seu lugar no culto cristão por provar a sua utilidade em comparação com outros meios de comunicação ou os aspectos de adoração. Em vez disso, nós pregamos porque fomos ordenados a pregar.
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Há tantos fatores envolvidos. Vamos explorar algumas das razões porque pregamos. Eu não quero ponderar as questões de remuneração (muitos pregadores recebem menos que o salário mínimo pelo o que eles estão fazendo). Eu não quero me debruçar sobre as motivações inadequadas, mesmo se elas são significativas para alguns. Vou apenas mencionar algumas delas, de passagem.
 
Vamos fazer um balanço de algumas das boas razões que pregamos.
 
1. Pregamos porque Deus é um Deus que fala, portanto, temos algo a dizer.
Na verdade, provavelmente há muitos que estão muito confiantes de que eles têm algo importante a dizer. Eu não acho que nós temos muito que vale a pena dizer, mas a Bíblia é uma revelação de Deus que certamente vale proclamar!
 
É por isso que Paulo podia exortar Timóteo para "pregar a Palavra!", Em suas palavras finais para ele.
Ele não estava pedindo a Timóteo para conversas e ruídos e declaração de vãs imaginações relativas a males sociais e os princípios de auto aperfeiçoamento. Ele queria que ele pregasse a Palavra.
 
Por conseguinte, a Bíblia nunca deve tornar-se apenas um repositório de material de pregação. Ela deve permanecer sempre o combustível muito exclusivo para o fogo da nossa caminhada com Cristo, pelo qual podemos conhecer o Pai. Quando a Bíblia começa a ficar seca para nós, temos um problema real.
 
Não porque precisamos espremer uma mensagem para fora de suas páginas aparentemente empoeiradas, mas porque algo não está bem na nossa relação com Aquele a quem nós representamos quando estamos pregando.
 
2. Nós pregamos como um ato de serviço aos outros.
Paulo vê cada presente dado pelo Espírito para a Igreja como um dom dado para a edificação de outros.
Consequentemente todos os presentes que se relacionam com a pregação devem ser oferecidos a outros no serviço fiel. Portanto, não pode ser principalmente para a nossa própria satisfação, e, certamente, não deve ser para os nossos próprios egos.
 
Leia também: Requisitos para ser um bom Pregador
 
Pregamos para construir outros - para proclamar, para oferecer, para convidar, para confortar, para desafiar, para ajudar.
 
Não para controlar, que seria autofoco. Não para persuadir, que seria autosserviço. Não para mostrar, que seria autoglorificação. Pregamos para servir.
 
Pr. Aldenir Araújo 

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