Quem Era Baal?

Quem Era Baal?
Texto: Juízes 2:11-13

Quem era Baal? Por que é importante saber acerca de Baal hoje?

Baal

A palavra "Baal" significa simplesmente "senhor" ou "possuidor", porém no mundo antigo, Baal era um deus cananeu, mas "baal" pode ser um substantivo e pode se referir a muitos desses deuses, por exemplo, "Baal-Meom" significa "senhor da habitação" e “Baal-Hamon”, que significa "senhor da abundância", ou pode ser um deus específico, como em Baal, o que seria um nome próprio. Se havia um deus acima de todos os deuses antigos deste período de tempo, era Baal, que era a metade touro, metade homem, deus da fertilidade. Baal é o deus que é mais frequentemente mencionado na Bíblia.

Baal, aparentemente, tinha muitos poderes. Por um lado, Baal era considerado um deus do tempo e controlador das estações do ano e da quantidade de chuvas. A tempestade era vista como auto revelação de Baal para os cananeus antigos e os relâmpagos era a sua arma escolhida para intervir quando viu achava por bem fazê-lo. Já que a chuva era vital para os cananeus, eles viam Baal como um deus da fertilidade, mas isso não se limitava a fins agrícolas (como iremos ler mais tarde).

Baal também foi referido como o filho de Dagon, o deus principal dos filisteus. A Bíblia nos diz que houve consequências desastrosas para Israel adorando um deus falso (Juízes 2). Hoje, isso pode ser um emprego, carro, status, posses, dinheiro, e tais coisas que podem "fazer" as coisas para nós. Isso ainda é idolatria e todos nós temos sido culpados por isso, mas o ponto é que Baal não é um deus. Qualquer nação que adorava um deus falso foi ou será julgada por Deus, mas à medida que iremos ler, vamos observar que o culto a Baal era um dos mais pecaminosos de todas as religiões feitas pelo homem.

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Práticas Religiosas Baal

O culto a Baal era generalizado na antiga nação semita de Israel devido às influências das nações circundante. Baal era o deus pagão de escolha, pois Baal controlava (supostamente) muito do que era vital para as pessoas sobreviverem, por isso ele era adorado mais que qualquer outro, no entanto, quando você descobre as práticas religiosas deles, você pode ver por que elas são condenadas

fortemente nas Escrituras. Os adoradores se reuniam em torno de uma estátua ou figura de Baal (a metade touro, metade homem deus), mas, aparentemente, para obter a atenção completa de Baal, eles sacrificavam bebês vivos nas mãos ardentes de Baal com fogo em sua barriga. Quando as mãos de baal atingiam uma temperatura extremamente quente, o bebê era colocado nas mãos ardentes de Baal.

Enquanto a criança estava sendo queimada viva, os fiéis se envolviam em relações sexuais com múltiplos parceiros (orgias), na esperança de atrair Baal para trazer chuvas que dariam vida para as suas culturas, jardins e pomares.

Naturalmente, estas práticas causavam muitas gravidezes indesejadas, mas depois resolvia-se o problema fazendo com que esses bebês indesejados, bebês que eram concebidos durante seus "cultos religiosos", parte do seguinte culto a Baal, onde essas crianças também seriam queimadas vivas. Quão maléfico pode ser isso? Hoje, ninguém cultua dessa maneira (que sabemos), mas ainda estamos sacrificando bebês indesejados e colocando-os sobre o altar da conveniência. Não há um preço demasiado alto a pagar, para podermos preservar um estilo de vida (muitas vezes, de imoralidade sexual)?

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Idolatria

A idolatria não se restringe a imagens esculpidas ou figuras de pedra, mas pode ser qualquer coisa que se coloca diante do Único e Verdadeiro Deus. Esse ídolo pode ser nosso cônjuge, nossos filhos, nosso dinheiro, nosso trabalho, nosso status, nossos bens, nossos prazeres e paixões, e até mesmo o que pensamos sobre nós mesmos pode se tornar um ídolo. Nossos pontos de vista podem ser distorcidos pelo pecado, pela luxúria e pela cobiça dos bens e as pessoas que podem nos fazer pensar mais altamente de nós mesmos do que deveríamos. O apóstolo Paulo mostra que o dinheiro pode se tornar uma pedra de tropeço. Na verdade, "o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males. É nessa cobiça alguns se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores" (1 Timóteo 6:10).

O dinheiro não é mau; é o amor ao dinheiro que é a raiz de todos os males, e esse mau faz o seu trabalho sobre o seu dono. Podemos possuir muitos bens, mas há sempre o perigo de que eles vêm a nos possuir. Como é fácil se tornar um escravo do dinheiro. Seja qual for o ídolo que tivermos, ele pode colocar uma brecha entre nós e Deus e a idolatria volta como foi há milhares de anos, quando "os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, servindo aos baalins" (Juízes 2:11). O resultado foi: "Eles abandonaram o Senhor e serviram a Baal e a Astarote" (Juízes 2:13). Uma vez que eles tinham abandonado a Deus, Deus os abandonou. V. 14.

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Deus Julgou Israel

Quase imediatamente depois da morte de Josué, isso foi logo depois que ele os havia advertido sobre a idolatria, "Então os filhos de Israel fizeram o que era mau aos olhos do Senhor, servindo aos baalins; abandonaram o Senhor Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos povos que havia ao redor deles, e os adoraram; e provocaram o Senhor à ira" (Juízes 2:11-12). Por causa da rebelião de Israel, "a ira do Senhor se acendeu contra Israel, e ele os entregou na mão dos espoliadores, que os despojaram; e os vendeu na mão dos seus inimigos ao redor, de modo que não puderam mais resistir diante deles" (Juízes 2:14). Israel tinha uma longa história de repetir o mesmo ciclo, mais e mais. Por exemplo, "o Senhor suscitou juízes, que os livraram da mão dos que os espojavam. Contudo, não deram ouvidos nem aos seus juízes, pois se prostituíram após outros deuses, e os adoraram; depressa se desviaram do caminho, por onde andaram seus pais em obediência aos mandamentos do Senhor; não fizeram como eles" (Juízes 2:16-17).

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Consequências da Idolatria

Quando Israel entrou no período dos reis, um padrão similar ocorreu. Houve um afastamento da adoração a Deus em verdade e em espírito, então houve uma mistura de verdade e erro, e, finalmente, isso resultou na idolatria aberta e descarada. Isso traria o juízo de Deus que resultou em serem levados para o cativeiro. Algumas vezes Jerusalém inclusive foi destruída. Seja qual for o caso, Deus usou isso para humilhar seu povo, trazê-los ao arrependimento, e a confissão dos seus pecados, e só então que Deus os restaurou para a sua terra. Quando Israel foi dividido em Reino do Norte (chamado Israel) e o Reino do Sul (Judá), eles se tornaram enfraquecidos como uma nação. O reino do Norte caiu em idolatria pagã e eles foram incapazes de se defenderem. Como resultado, eles foram levados em cativeiro pelos assírios, mas eles nunca mais voltaram para a sua terra. Eles ficaram perdidos (por um tempo).

Infelizmente, Judá não aprendeu com os pecados de Israel, e os judeus também foram levados para o cativeiro. Hoje em dia, estão na terra novamente. Deus não terminou com o Seu povo escolhido. Muitos ainda têm a chance de conhecer a Cristo como o cumprimento do Messias, mas o mais importante, ele será o Salvador. Não vejo nada na Escritura que diz que Deus não faria a mesma coisa novamente a qualquer nação que se rebelar contra ele e adorar outro deus (dinheiro, etc.).

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Conclusão

Não vejo nada na Escritura que diz que Deus não vai fazer a outras nações o que Ele fez a seu próprio povo, a nação de Israel. Uma vez que Deus não faz acepção de pessoas ou nações, julgará a idolatria em qualquer pessoa e em qualquer nação. Você não tem que se curvar a uma imagem para cometer idolatria. Jesus disse que os dois maiores mandamentos são, "Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo. Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas" (Mateus 22:37-40). Quando começamos a amar a família, amigos, trabalho, dinheiro, posição, casa ou carro, e até mesmo nós mesmos mais do que Deus, então, isso é idolatria. É-nos dito para adorar a Deus em espírito e em verdade (João 4:24).

Sem a verdade, vamos ser induzidos ao erro; sem o Espírito, não vamos reconhecer a verdade quando a vermos.
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