A Vida do Profeta Eliseu – Parte 5

A Vida do Profeta Eliseu – Parte 5

A Rebelião dos Moabitas (2 Reis 3:1-12)

Muitos hoje têm um conhecimento de Deus; eles acreditam que Ele existe; eles até creem no Filho de Deus, mas eles simplesmente não obedecem Sua palavra. Durante a semana, por seu próprio ponto de vista, prioridades e linguagem, eles agem como se Deus não estivesse envolvido na vida deles.
 
No domingo, eles fazem um pequeno "aceno para Deus", mas durante o resto da semana, as coisas seguem como de costume. Em 2 Reis 3, vemos vários graus disso nas personalidades vistas nesta história.
 
1) Em primeiro lugar vemos Eliseu, o profeta de Deus, um homem que sempre levou Deus a sério - Deus e a Sua Palavra era a sua vida.
2) Então vemos Jeosafá, um bom rei, um homem que, em geral, levava Deus a sério e buscava o caminho do Senhor; porém, às vezes, ele também falhava.
3) Por fim vemos Jorão, rei de Israel, rei maligno. Ele acreditava no fato do Senhor do Velho Testamento, mas nunca levou Deus a sério.

I. O Retrato de Jorão (3:1-3)

A. Jorão, neto do mal Acabe, tornou-se rei de Israel (o reino do norte).
1. Não havia bons reis ou reis que seguissem o Senhor no reino do norte.
2. Enquanto acreditavam e sabiam muito bem que Yahweh, o Senhor de Israel era Deus, eles o haviam abandonado e na apostasia idólatra se envolveram nos cultos misteriosos e maus da antiga Babilônia.
B. No versículo 2 lemos: "Ele fez o que era mau aos olhos do Senhor".
1. Jorão não era um homem piedoso nem era um homem que levava Deus a sério.
2. Embora Jorão tivesse se afastado da adoração a Baal, ele continuava a ser leal ao culto do bezerro de ouro e continuava a perpetuar sua idolatria e apostasia em Israel
3. Nota 1 Reis 12:24-33 “Assim diz o Senhor: Não subireis, nem pelejareis contra vossos irmãos, os filhos de Israel; volte cada um para a sua casa, porque de mim proveio isto. E ouviram a palavra do Senhor, e voltaram segundo o seu mandado. Jeroboão edificou Siquém, na região montanhosa de Efraim, e habitou ali; depois, saindo dali, edificou Penuel. Disse Jeroboão no seu coração: Agora tornará o reino para a casa de Davi. Se este povo subir para fazer sacrifícios na casa do Senhor, em Jerusalém, o seu coração se tornará para o seu senhor, Roboão, rei de Judá; e, matando-me, voltarão para Roboão, rei de Judá. Pelo que o rei, tendo tomado conselho, fez dois bezerros de ouro; e disse ao povo: Basta de subires a Jerusalém; eis aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito. E pôs um em Betel, e o outro em Dã. Ora, isto se tornou em pecado; pois que o povo ia até Dã para adorar o ídolo. Também fez casas nos altos, e constituiu sacerdotes dentre o povo, que não eram dos filhos de Levi. E Jeroboão ordenou uma festa no oitavo mês, no dia décimo quinto do mês, como a festa que se celebrava em Judá, e sacrificou no altar. Semelhantemente fez em Betel, sacrificando aos bezerros que tinha feito; também em Betel estabeleceu os sacerdotes dos altos que fizera. Sacrificou, pois, no altar, que fizera em Betel, no dia décimo quinto do oitavo mês, mês que ele tinha escolhido a seu bel prazer; assim ordenou uma festa para os filhos de Israel, e sacrificou no altar, queimando incenso”.

II. Os planos de Jorão (3:4-7)

A. Moabe se rebela contra Jorão.
1. Os Moabitas eram uma tribo pagã que estava sujeita a Israel.
2. Com a morte de Acabe, eles aproveitaram a oportunidade para se rebelar contra a nova liderança, Jorão.
B. Observe os planos de Jorão.
1. Ele não busca o Senhor.
2. Ele não chama um profeta de Deus nem ora.
3. Ele simplesmente planeja sem colocar seu coração em Deus.
4. Em vez disso, ele se apoia em alianças humanas, em forças militares e estratégias que parecem tão naturais e corretas para os homens.
a. Ele congrega todo o Israel.
b. Ele reúne suas tropas para se preparar para a batalha (ou seja, sua confiança estava em números).
c. Então ele pede a ajuda de Jeosafá, um homem piedoso que Deus havia abençoado grandemente.
d. Jeosafá tinha um exército capaz, mas ele tinha sido imprudentemente em alianças com Acabe, o avô de Jorão!
e. Jeosafá concorda em ajudar, embora novamente fosse uma decisão imprudente.
5. Mas é o Senhor que prepara e estabelece - assim que o Senhor tinha algo muito diferente planejado.

III. A situação no deserto. v. 8-12

A. O deserto
1. O deserto, por vezes, simboliza a vida infrutífera da carnalidade e estar fora do plano de Deus.
2. Deus usa dificuldades e problemas para chamar nossa atenção ou para demonstrar Seu poder.
3. No versículo 9, os três reis descem ao deserto, mas correm para o inesperado.
a. Os poços de água com os quais haviam contado não estavam lá.
b. Em vez de submeterem os Moabitas, eles foram confrontados com a possibilidade de sua própria derrota e morte - exterminados no deserto.
B. As Escolhas
1. Aqui está um problema repentinamente interposto na experiência da vida.
2. O que faríamos?
3. Como com os três reis, temos duas escolhas:
a. Podemos levar Deus a sério e responder a Ele com fé ou
b. Podemos reagir, culpar a Deus e aos outros e agir com descrença.
c. Nossa passagem nos dá uma ilustração de ambas as respostas.
C. As Respostas
1. No versículo 10, vemos a resposta de Jorão: "Disse então o rei de Israel: Ah! o Senhor chamou estes três reis para entregá-los nas mãos dos Moabitas".
a. A atitude mental de Jorão foi negativa, mas é típico do homem que se recusa a realmente se tornar sério com o Senhor para que ele ande dependentemente Nele em aspectos da vida.
b. O procedimento típico é ignorar Deus diante do problema, mas depois culpar a Deus e aos outros depois que o problema chega.
c. Embora Jorão ignorasse o envolvimento de Deus com sua vida antes deste problema, ele agora reconhece a ação soberana de Deus como um juízo divino e intervenção.
d. Em vez de responder com fé e arrependimento, ou em vez de buscar o Senhor, tudo o que ele pode fazer foi gritar em derrota como um homem sem esperança.
2. No versículo 11a vemos um contraste na resposta de Jeosafá.
a. Mas Jeosafá disse: "Perguntou, porém, Jeosafá: Não há aqui algum profeta do Senhor por quem consultemos ao Senhor?"
b. Que atitude mental e perspectiva diferente!
c. Vemos uma atitude que não só reconhece o envolvimento do Senhor com suas vidas, mas que está disposto a invocar o Senhor para receber instrução, sabedoria, ajuda e libertação.
d. Tal atitude mental vê a mão intencional de Deus.
e. Aceita as provações como espelhos de repreensão, como janelas de luz, como oportunidades para manifestar o poder de Deus, o amor e a graça de Deus, e como instrumentos de nossa transformação.
3. No versículo 11b vemos a graciosa providencia de Deus.
a. "E acontecerá que, antes de clamarem eles, eu responderei; e estando eles ainda falando, eu os ouvirei" (Isaías 65:24).
b. Então lemos: "Então respondeu um dos servos do rei de Israel, e disse: Aqui está Eliseu, filho de Safate, que deitava água sobre as mãos de Elias".
c. Vamos observar várias coisas de importância aqui:
1) A menção de derramar água nas mãos de Elias refere-se ao fato de que ele tinha sido servo de Elias.
2) Porque Eliseu queria fazer a vontade do Senhor e era fiel ao seu chamado, estava disponível para ir e ministrar a esses reis em sua desesperada necessidade.
3) O que o profeta Eliseu estava fazendo aqui - sete dias de viagem para o deserto?
4) O Senhor havia preparado e conduzido Eliseu a este mesmo lugar como Seu servo para estar disponível para estes reis e seus exércitos em seu momento de necessidade.
4. No versículo 12 vemos a segunda resposta de Jeosafá à presença de Eliseu.
a. A reputação de Eliseu tinha chegado antes dele.
b. Jeosafá sabia que Eliseu era um homem de Deus e podia ser contado para entregar a Palavra de Deus, a verdade.
c. No desejo do rei Jeosafá de ouvir um profeta do Senhor (verso 11), vemos uma atitude maravilhosa para qualquer pessoa, mas especialmente para um rei ou um líder.
 
Eliseu era conhecido não por sua personalidade dinâmica ou cintilante nem por sua habilidade oratória. Pelo contrário, ele era conhecido por duas características simples, mas profundamente importantes que o marcavam como um homem de Deus. Ele era conhecido como servo, como aquele que derramava água nas mãos de Elias e como alguém que era fiel para proclamar a Palavra do Senhor.

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