A Vida do Profeta Eliseu – Parte 7

A Vida do Profeta Eliseu – Parte 7

A provisão de Deus em meio a pobreza (2 Reis 4:1-7)

No versículo um, somos informados sobre "uma dentre as mulheres dos filhos dos profetas [que] clamou a Eliseu" por ajuda. Então, em sua declaração ao profeta, "Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor", aprendemos mais alguns detalhes sobre esta viúva. Quem exatamente era esta mulher simplesmente não é revelado.

Há vários princípios que podemos extrair destes versos:

I. A viúva clama por ajuda (v. 1)

A. Embora não seja identificada no texto, ela não era desconhecida de Deus. Cada um de nós é pessoalmente conhecido e amado de Deus; nós somos objetos pessoais de Seu amor.
B. Embora seu apelo aqui fosse, em última instância, para o Senhor, ela procurou ajuda através de Eliseu. Seu apelo foi baseado em dois fatos:
1. Como um dos filhos dos profetas, seu marido tinha sido servo e aluno de Eliseu, e
2. Seu marido tinha sido fiel ao Senhor.
3. Deus normalmente atende as necessidades de Seu povo através das pessoas, especialmente dos crentes ministrando a outros crentes.

II. Eliseu responde à necessidade da viúva (2-4)

A. "Que te hei de fazer?"
1. Como homem de Deus, Eliseu estava tão disponível para uma viúva pobre como estava para com os reis, então ele foi rápido para ir em seu auxílio.
2. Como Deus não mostra nenhum favoritismo, mas trata todos os homens da mesma forma, se eles vierem a Ele com fé, então o povo de Deus não deve mostrar nenhum favoritismo e ser tão disponível para ministrar aos pobres quanto aos ricos e poderosos.
B. Eliseu não era um profeta comum.
1. Ele representava a pessoa, o poder e o cuidado de Deus.
2. Deus tinha agido poderosamente primeiro em Elias e depois em Eliseu.
3. Quando Eliseu perguntou: “Que te hei de fazer?", ele estava em essência dizendo, o que você quer que Deus faça por você através de mim? (Tiago 4:2b) "... Nada tendes, porque não pedis"
4. Não há dúvida de que um de nossos grandes fracassos é o nosso fracasso na oração.
5. Nós somos ordenados a levar nossas necessidades ao Senhor, a orar pelos outros e a ter outros orando por nós.
C. Eliseu não esperou por uma resposta, Por quê?
1. Porque as necessidades da mulher eram óbvias e ela já tinha vindo até ele e declarado seu problema que também indicava seu pedido.
2. Deus conhece nossas necessidades antes de pedirmos; na verdade, Ele os conhece desde toda a eternidade.
3. Então, por que precisamos pedir?
a. Isso nos faz depender Dele
b. Demonstra nossa fé
c. Demonstra que é Ele quem finalmente atende às nossas necessidades.
D. No versículo dois, Eliseu diz: "Dize-me o que tens em casa?"
1. Apenas uma botija de azeite.
a. O azeite era uma mercadoria muito importante; era como dinheiro ou ouro.
b. Ela estava desamparada, a única coisa que tinha era esse azeite.
c. Mas a maneira como Deus geralmente atende nossas necessidades é pegar o que temos e multiplicá-lo à medida que entregamos nossas vidas a Ele e obedecemos aos princípios de Sua Palavra.
d. Isso é verdade para nossos talentos, dons, finanças ou ativos físicos.
2. Precisamos observar o que temos em todas as áreas e, em seguida, usar essas bênçãos como bons mordomos da graça de Deus, por mais pequenos que pareçam, entregue-os ao Senhor e confiar que o Senhor abençoará e proverá como lhe apraz.
3. Mas muitos hoje querem ganhar o sorteio ou a loteria em vez de ter que confiar em Deus com tudo o que Ele lhes deu.
4. Às vezes Deus provê de lugares desconhecidos e de formas além de nossa imaginação.
5. Mas nossa responsabilidade é tomar o que temos, não importa quão pequeno ou grande, e entregá-lo a Ele.
E. No verso 3, a viúva foi instruída a ir pedir "vasos vazios".
1. Enquanto houvesse vasos vazios, havia o suprimento de Deus para enchê-los com o azeite.
2. O azeite só parou de fluir quando não havia mais vasos vazios para encher.
 
Nota: Existem algumas lições importantes para nós aqui:
 
O número de vasos vazios trazidos para dentro da casa mostrou a fé, a obediência e a submissão da mulher à Deus e Sua promessa a ela através do profeta. Se descobrimos que a provisão de Deus parou, então ou a necessidade foi suprida de acordo com Sua vontade, ou não há mais vasos vazios. Se ela tivesse trazido apenas alguns, isso sugeriria que havia insuficiente fé, obediência ou submissão a Deus como seu Senhor soberano e supridor de sua necessidade. Note que ela não foi convidada a coletar um número específico de vasos; Deus queria que ela agisse com fé.
 
O suprimento de Deus seria (e era) tão grande quanto sua fé e obediência, sem ganância. No momento em que nos tornamos ávidos e egoístas em nosso pedido, impedimos o fluxo da provisão de Deus.
 
(Tiago 4:3) "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites".

III. A obediência da viúva e a provisão de Deus (v. 5-7)

A. Esses versículos chamam nossa atenção para a natureza da pessoa de Deus como poderosa, amorosa, graciosa, misericordiosa e como um Pai para Seus filhos.
B. Eles mostram a bondade do Senhor.
C. Ele é o Pai do órfão, o amigo da viúva, o Pastor das ovelhas, e o Protetor dos Seus.
 
Eliseu era um homem que tinha um coração para servir os outros, sejam ricos ou pobres. Ele não ministrava às pessoas com base em como elas poderiam promovê-lo ou fornecer para ele.
 
Ele só estava preocupado que as pessoas pudessem conhecer e experimentar a graça e o poder de Deus em suas vidas. Como a viúva pobre, todos nós temos certas necessidades - espirituais, emocionais e físicas, mas Deus conhece essas necessidades completamente e Ele se preocupa com elas pessoalmente. Nossa necessidade mais fundamental é chegar a ele com fé, confiando nEle para atender nossa necessidade.

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